“A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.” (Lucas 15.20).
Domingo passado comemoramos o Dia dos Pais. É uma data marcada com grande apelo comercial. O comercio investe muito em propaganda para atrair o publico com apelo emocional aos filhos que desejam presentear seu pai nesta data.
Quando olharmos para Deus podemos vê-lO de diferentes aspectos: Deus Criador, Deus Supremo, Senhor e Deus Pai. É preciso lembrar que temos Deus que é Pai, que nos ama e nos protege. Não importa as situações em que vivemos, as lutas e dificuldades que enfrentamos. Precisamos saber que Ele está conosco e luta as batalhas por nós. Ele nos protege mesmo quando tudo parece estar perdido. Ele nos ama independentemente dos lugares por onde andamos, e quão imundos nos sentimos. Ele sempre estará de braços abertos esperando por nós. Essa é a figura da parábola registrada no evangelho de Lucas 15. Mostra um pai que nunca desistiu de esperar o retorno do filho para casa. Talvez ele ficasse sentado na varanda de sua casa aguardando o filho voltar para casa.
Podemos dizer que o pai da parábola era protetor. Associamos esse pai a Deus como nosso Pai protetor. Deus, como Pai Protetor, pode ser visto no relato de 2 Cr 20, que nos conta sobre três exércitos que vinham marchando contra o povo de Judá. Após o clamor do rei Josafá, Deus, que é Pai protetor, interfere na situação dando a vitória ao Seu povo. O texto nos mostra que os tesouros que recolheram após vencerem a batalha eram tantos que precisaram de três dias para carregar e ainda deixaram coisas para trás.
Ao ler essa pastoral, pergunto: você pode compartilhar situações em que se sentiu protegido ou protegida por Deus diante de uma grande batalha? Deus além de ser Pai protetor, Ele também é Pai de Amor. A história do filho prodigo é marcada por muitas facetas, mas o amor daquele pai sobressai de tal maneira que nos chama atenção. O filho pede a herança ao pai, sai de casa, gasta tudo de maneira impensada. Quando fica sem dinheiro e passando fome, sente a necessidade de voltar para casa. O esperado nessa parábola é que ele não fosse aceito, mas o pai amoroso o recebe e o acolhe. Dá-lhe novamente o lugar de filho. O restaura ao aconchego do lar.
Queridos, Deus fez e continua fazendo assim conosco. O pecado nos afastou de Deus, mas, por ser amoroso, Ele nos acolheu em Cristo e nos recebeu como filhos novamente.
Queridos, Independente da nossa situação, do contexto que estamos vivendo, Deus nosso Pai protetor e amoroso está sempre pronto a nos acolher e abençoar. Não importa a sua situação, o quão longe andou ou ainda está andando, mesmo assim temos um Pai que não mede esforços para que voltemos ao aconchego de seus braços.
Hoje é o momento de reflexão e tomada de decisão. O Pai poderoso e amoroso está sempre nos aguardando de volta para Ele. Sem nenhum constrangimento podemos ir ao Seu encontro, porque Ele sempre está nos aguardando.
Que Deus nos abençoe.
Pb Ismael Bernardes Junior
NOTA: Mensagem pregada na IEVY no culto de 8.8.21.
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