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MUDAR, POR QUE ISSO É TÃO DIFÍCIL?

Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que foram chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28).

Ao nascer, passamos por um momento extremamente traumático e que não podemos evitar, que é sair do útero materno, um local aconchegante, aquecido, protegido, com pouco som, para entrarmos na vida real com bastante luz, som, variação de temperatura e, o principal, desprendemo-nos daquele ser que, até então, nós éramos parte integrante pelo cordão umbilical.

Ao longo do desenvolvimento infantil, essa dualidade mãe-bebê vai sendo reelaborada e gradativamente experiências sensoriais, motoras e afetivas contribuem para o amadurecimento e autonomia, transformando o bebê em criança, adolescente, jovem e adulto.

Vemos, então, que a possibilidade de enfrentar o novo é muito maior do que, a princípio, elaborávamos. A dificuldade, que é instalada no momento que deparamo-nos com a situação inédita, vem dessa experiência primitiva, porém, muito marcante, que é o nascimento.

Alguns exemplos são válidos para compreendermos quantos ajustes são vividos, de tempos em tempos, na vida de um ser humano, entre eles: andar, falar, entrar na escola, aprender a ler e a escrever, ingressar na fase da puberdade e despedir-se do corpo infantil, viver a adolescência, encontrar amigos e saber diferenciá-los de colegas, passar no vestibular, escolher um parceiro afetivo para construir uma família, ter profissão, aceitar a maturidade.

Mas, e aquelas mudanças que não esperávamos e nem imaginávamos que passaríamos? Mudança de casa, de cidade, de transição no trabalho, o desemprego, a morte inesperada de alguém querido de nosso relacionamento, a instabilidade financeira, a doença, a velhice etc.

O embasamento psíquico, elaborado nessa ininterrupta mudança de papéis e posições, é necessário e extremamente saudável para encararmos sem medo as novas fronteiras, que, certamente, teremos que atravessar na construção de nossa identidade, do ser.

Há, porém, um segredo que constitui a certeza de não estarmos sozinhos em nenhuma dessas etapas e que traz paz verdadeira e singular: DEUS!

Em Rm 8.28, lemos: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que foram chamados segundo o seu propósito”. Deus que, de antemão, preparou todas as coisas, permitiu que Seu único Filho, Jesus Cristo, viesse ao mundo e aqui experimentasse diversas mudanças. A maior delas foi viver entre os homens, mesmo sendo Santo e partilhando de todas as emoções inerentes ao ser humano.

E você? Como tem reagido às mudanças impostas pela vida?

Olhe o cenário ao redor e perceba que outras construções, vínculos e possibilidades surgirão no decorrer da mudança. Aí está a ferramenta adequada para não sofrer danos emocionais, físicos e alcançar o melhor de cada situação.

Lembre-se de que o bebê já entra no cenário da vida, enfrentando a mais difícil mudança com bravura e determinação. Procure visualizar as fases de transição com coragem, leveza e muita fé, pois é nesse processo que acontecerá o fortalecimento pessoal e a estrutura para enfrentar a própria vida com perseverança, rumo à vitória.

O Novo Nascimento em Jesus Cristo é a maior mudança que o ser humano pode experimentar. Experimente você também!

Que Deus assim nos abençoe,

KEILA Dias Zarzur FRASSEI

Psicóloga e Pedagoga

NOTA: Mensagem pregada nos dois cultos do domingo, 31.3.19, na IEVY.

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