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JESUS – O QUE TODO MUNDO PRECISA E É SUFICIENTE

“Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. Mas, por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna.” (1ª Timóteo 1.15 e 16).

O objetivo desta pastoral é compartilhar experiência pessoal na jornada da paternidade e refletir a luz do texto de Paulo para incentivar a igreja – em especial pais, tutores, professores e pastores - a depositar sua fé no poder do evangelho e na grandeza da paciência e amor de Cristo para salvar, formar e transformar corações. E assim confiar que Ele é suficiente para tratar com nossos filhos nestes dias tão desafiadores.

O texto acima faz parte da primeira carta do apostolo Paulo a seu filho na fé, Timóteo, que, na ocasião, havia se tornado um jovem pastor na igreja de Éfeso, que enfrentava uma série de falsos ensinos. Na carta, Paulo aconselha Timóteo a confiar no fato de que Jesus viera ao mundo salvar os pecadores, do qual ele próprio era um exemplo e que o Seu evangelho era tudo que ele necessitaria para alcançar as pessoas não importando em que contexto elas se encontravam.

Esse texto é realmente animador e tem palavras poderosas de incentivo e verdades que precisamos sempre manter em nossa memória.

Ao me tornar pai, naturalmente, passei a lidar com as questões e preocupações em relação a meu filho, hoje um menino prestes a completar 6 anos. Preocupações por sua segurança, saúde, em prover um ambiente de amor, mas também em educá-lo e cria-lo segundo a vontade de Deus. Mas, à medida que, em diferentes situações, me deparava com as gerações mais jovens, novas preocupações foram surgindo.

Não obstante os desafios para jovens cristãos sempre existiram. Hoje, temos uma geração de estilo imediatista e individualista, mais antissocial no mundo real e muito mais conectado por meios virtuais, pouco abertos a conceitos cristãos e sem saber ouvir “não”, cada vez mais ansiosos, que se comunica menos com os pais, e que estão deixando cada vez mais o convívio da fé.

Como evitar que nossos filhos adotem esse comportamento ou assumam um modo de vida conveniente, como preservá-lo, como protegê-lo? Eis que o Espírito Santo e as Escrituras revelam trazendo pontos importantes para nossa reflexão hoje e como família espiritual, que compartilho com quatro pontos:

1. A NATUREZA DOS NOSSOS FILHOS É PECAMINOSA; ELES PRECISAM DE REDENÇÃO.

“... pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.” - Rm 3.23.


Não podemos fazer nada para impedir que nossos filhos pequem ou adotem um estilo de vida contrário à vontade de Deus. Eles nascem com essa predisposição como todo ser humano. A coisa mais importante que podemos fazer por eles não é prepará-los para o ENEM, ou para falarem mais idiomas, ou para que arranjem bons empregos. O mais importante é oferecer o Plano de salvação em Cristo e apresentar-lhes o seu evangelho. Os filhos precisam de redenção.


2. SERA QUE SOU A MELHOR PESSOA PARA ISSO?

“Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.” - Fp 1.6.

Se você se viu diante dessa preocupação, devo consolá-lo lembrando que essa missão não é nossa, é de Deus. Nossos filhos não são para nossa honra, mas para honra e gloria de Deus!

Nós recebemos o chamado divino de apoiar a formação de outro ser humano e isso pode ser amedrontador. Mas Deus nos convoca, porque Ele também irá nos tratar e nos formar neste processo.

3. TEMOS QUE MOSTRAR A LEI, MAS ELA NÃO TRANSFORMA

“sabemos que o ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado” - Gl 2.16.

Devemos usar as regras de bom comportamento, claro! Coisas como se não chegar no horário, perde benefícios; se não tirar boas notas, fica sem o vídeo game; se não comer toda comida, não terá sobremesa... Essas regras são importantes e são como guia. Temos que mostrar a lei, mas elas NÃO TÊM O PODER DE MUDAR O CARATER DOS NOSSOS FILHOS.

Prova disso foi o povo de Israel que ouviu a lei do próprio Deus e ainda assim era um povo rebelde. Paulo diz em Gálatas: “Dito de outra maneira: a Lei foi como que um professor que nos conduziu a Cristo. Então, por meio da fé, pudemos estabelecer a nossa relação com Deus.”

4. NOSSOS FILHOS PRECISAM SER APRESENTADOS À GRAÇA TODOS OS DIAS

“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente.” Tt 2.11-12

Queridos, não podemos perder nossos filhos dentro de nossa própria casa ou na igreja!

Muitos pais têm investido esforços em discutir com filhos a respeito das muitas filosofias e ideologias da atualidade. Passam horas debatendo em redes sociais. E estão perdendo seus filhos, criando barreiras e aumentando a distância.

Muitos jovens com questões legítimas sobre o mundo e a fé sentem que a igreja, seus líderes e pais falharam com eles, pois estiveram mais preocupados em mudar seu comportamento do que seu íntimo. Só a Graça de Deus pode transformar. A Graça deve ser o instrumento em nossas mãos todos os dias.

Convidamos vocês, pais, tios, avós, vizinhos de crianças e adolescentes para que construamos juntos uma comunidade de fé acolhedora e que apresenta aos nossos filhos o Jesus que transforma a vida. Vamos unir forças e orar por todos que estão hoje atuando nos ministérios NGI e Adolescentes, pois são pessoas que estão sendo instrumentos para abençoar nossos filhos.

Como Igreja, aceitemos a missão de formar os discípulos do amanhã.

Que Deus nos abençoe!

Pb Ton – Wellington Rodrigues Farias


NOTA: Mensagem pregada no Culto IEVY do domingo, 27/06/21.

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